terça-feira, 17 de junho de 2008
sexta-feira, 6 de junho de 2008
domingo, 25 de maio de 2008
Sensação
Dias passam, olhos vêem, gira o Mundo.
Quereres e desejos de almas embriagadas,
Florescem na era do sentimento produndo
em ramos segurados por raízes aprumadas.
Frutos doces, proibidos... Apetecíveis!
Momentos tornados inesquecíveis,
Cruzam o olhar. O Universo... Pára!
O Sabor, sem saborear, de uma sensação rara!
Quereres e desejos de almas embriagadas,
Florescem na era do sentimento produndo
em ramos segurados por raízes aprumadas.
Frutos doces, proibidos... Apetecíveis!
Momentos tornados inesquecíveis,
Cruzam o olhar. O Universo... Pára!
O Sabor, sem saborear, de uma sensação rara!
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Voraz
Uma qualquer guerra, uma catástrofe natural, uma praga de 10 milhões de gafanhotos, um fenómeno do além ou até do entroncamento, podem ter consequências graves para a espécie.
Só que desde que a Humanidade tem História nenhum destes acontecimentos acabou com Ela.
Agora, a hipocrisia cabresta e maquiavélica falsidade que faz parte do Ser de muito Humano, ou muito me engano ou é bem mais Voraz.
Só que desde que a Humanidade tem História nenhum destes acontecimentos acabou com Ela.
Agora, a hipocrisia cabresta e maquiavélica falsidade que faz parte do Ser de muito Humano, ou muito me engano ou é bem mais Voraz.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Depois do Natal?
Por aqui, o fim do Natal começa no dia de Reis. Por lá, o dia de Reis é o início do Natal.
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
O belo e o feio
A metamorfose tem destas coisas: se Carla ficou mais feia, Nicolas ficou mais bonito. Como diz o povo, "diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és..."
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Um país cosmopolita
No Porto mata-se ao tiro. De rajada, de quando em quando. Em lisboa mata-se, meticulosamente, à bomba. De uma forma ou de outra, mata-se. Por instinto, ou por vingança.
Por essas e por outras, é que me dedico, nestes dias de frio, aquecidos à bomba de óleo, a ler a Mancha Humana de Philip Roth. É que, apesar das semelhanças, gostava de estar, por inteiro, num verdadeiro país cosmopolita...
Por essas e por outras, é que me dedico, nestes dias de frio, aquecidos à bomba de óleo, a ler a Mancha Humana de Philip Roth. É que, apesar das semelhanças, gostava de estar, por inteiro, num verdadeiro país cosmopolita...
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Vai...
Apetece-me escrever, escrever sem parar, agruras e amarguras, folias e alegrias.
É uma boa resposta a qualquer que me perguntar.
Vida, ida e vinda, brota, respira, é. Estórias e história, que se tem, aprende:
Acordar, Lavar, Vestir, Escapar,
Dormir, Acalmar, Descansar, Ressoar.
Estudar, Investigar, Perceber, Decorar,
Trabalhar, Receber, Poupar, Gastar.
Conduzir, Chamar, "Stressar”, Pensar,
Esmurrar, Defender, Atacar, Dar.
Estar, Ser, Meditar, Flutuar,
Ler, Pairar, Reflectir, Escrever.
Viver, Respirar, Comer, Realizar.
Sorrir, Conversar, Cantar, Dançar,
Divertir, Vir, Vir-Se, Escutar.
Escolher, Ir, Ir-se, Chegar.
Olhar, Piscar, Pestanejar, Apaixonar,
Amar, Gostar, Sentir, Suspirar,
Abraçar, Aconchegar, Estimar, Respeitar,
Exprimir, Partilhar, Discutir, Brilhar.
Prazer, Beijar, Silenciar, Voar…
Devir, Envelhecer, , Crescer, Gerar.
Correr, Saltar, Acotovelar, Empurrar,
Jogar, Passar, Cabecear, Chutar
Nadar, Mergulhar, Andar, Brincar.
Humilhar, Enganar, Roubar, Escamotear.
Acender, Fumar, Apagar, Matar.
Deitar, Levantar, Beber, Destroçar.
Verbalizar!
Escrever, apetece-me escrever, escrever sem parar e nem hoje, que me apetece fazê-lo sem parar, posso!
Mas a barba também cresce, o cabelo decresce e os cabelos brancos começam a despontar! Então, porque hei-de parar?
Luzidia, a mente, que bons velhos tempos ainda me fazem rir e chorar. Tristezas e securas, ainda venturas e loucuras... Aaaaaaaaaaaaaaah as loucuras!
É uma boa resposta a qualquer que me perguntar.
Só que o amigo não é qualquer:
- Não, não vai definhar nem definhando,
é que esta feliCidade e esta Amargura, vai-nos acompanhando.
É uma boa resposta a qualquer que me perguntar.
Vida, ida e vinda, brota, respira, é. Estórias e história, que se tem, aprende:
Acordar, Lavar, Vestir, Escapar,
Dormir, Acalmar, Descansar, Ressoar.
Estudar, Investigar, Perceber, Decorar,
Trabalhar, Receber, Poupar, Gastar.
Conduzir, Chamar, "Stressar”, Pensar,
Esmurrar, Defender, Atacar, Dar.
Estar, Ser, Meditar, Flutuar,
Ler, Pairar, Reflectir, Escrever.
Viver, Respirar, Comer, Realizar.
Sorrir, Conversar, Cantar, Dançar,
Divertir, Vir, Vir-Se, Escutar.
Escolher, Ir, Ir-se, Chegar.
Olhar, Piscar, Pestanejar, Apaixonar,
Amar, Gostar, Sentir, Suspirar,
Abraçar, Aconchegar, Estimar, Respeitar,
Exprimir, Partilhar, Discutir, Brilhar.
Prazer, Beijar, Silenciar, Voar…
Devir, Envelhecer, , Crescer, Gerar.
Correr, Saltar, Acotovelar, Empurrar,
Jogar, Passar, Cabecear, Chutar
Nadar, Mergulhar, Andar, Brincar.
Humilhar, Enganar, Roubar, Escamotear.
Acender, Fumar, Apagar, Matar.
Deitar, Levantar, Beber, Destroçar.
Verbalizar!
Escrever, apetece-me escrever, escrever sem parar e nem hoje, que me apetece fazê-lo sem parar, posso!
Mas a barba também cresce, o cabelo decresce e os cabelos brancos começam a despontar! Então, porque hei-de parar?
Luzidia, a mente, que bons velhos tempos ainda me fazem rir e chorar. Tristezas e securas, ainda venturas e loucuras... Aaaaaaaaaaaaaaah as loucuras!
É uma boa resposta a qualquer que me perguntar.
Só que o amigo não é qualquer:
- Não, não vai definhar nem definhando,
é que esta feliCidade e esta Amargura, vai-nos acompanhando.
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Heleen Van Royen
definhar
Enquanto este blog definha (o que agrada aos escribas), o mundo avança. Ontem, na dois, às 22.40, passou o melhor episódio dos Sopranos. Não só pela música da cena final, mas, sobretudo, por essa cena com essa música.
gripe
Um gajo só está preparado para uma gripalhada se puder ficar em casa, a ver a Fátima Lopes e afins. É a única forma de poder encarar uma gripe sem dramatismo.
Se, ao invés, tiver de trabalhar, apanhar gente chata e incomodativa, vejo o dia como um buraco negro.
Se, ao invés, tiver de trabalhar, apanhar gente chata e incomodativa, vejo o dia como um buraco negro.
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
um estado de partido único
No mesmo dia em que o seu partido expulsa uma deputada por querer exercer o seu mandato de representação, o Sr. Secretário - Geral reclama com os dois partidos que decidiram repartir as autarquias do país...
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
(no dia em que soube que sou tio... pela sétima vez!)
Ontem, num anúnico, inserido num jornal de circunstância: "mulher procura homem para relacionamento sério. 70 anos, mais ou menos."
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
terça-feira, 30 de outubro de 2007
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
(em construção)
Vida desvida.
Enxuga essa lágrima, menina.
Que ele não merece,
nem estima,
nem, tampouco, percebe
que a (tua) lua, quiçá vazia,
te protege, mesmo na prece,
de negação peregrina.
Ouve bem, menina.
A persistência,
da lágrima em rima,
sem que seja lambida,
ou mesmo bebida,
desconstrói a sebe
e retira a vida.
Enxuga essa lágrima, menina.
Que ele não merece,
nem estima,
nem, tampouco, percebe
que a (tua) lua, quiçá vazia,
te protege, mesmo na prece,
de negação peregrina.
Ouve bem, menina.
A persistência,
da lágrima em rima,
sem que seja lambida,
ou mesmo bebida,
desconstrói a sebe
e retira a vida.
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Ribeira Negra
Começa hoje, mo Palácio da Alfândega, no porto, a exposição antológica do Mestre Júlio Resende. A não perder...
domingo, 21 de outubro de 2007
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
reflectindo em se...
Se o grau de civilização de um povo se medisse pelo número de gajas boas, Portugal era um país civilizado.
Se as gajas boas - e portuguesas - fossem civilizadas, Portugal era um país civilizado.
Se Portugal fosse um país civilizado, não tinha tanta gaja boa...
Se as gajas boas - e portuguesas - fossem civilizadas, Portugal era um país civilizado.
Se Portugal fosse um país civilizado, não tinha tanta gaja boa...
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Adriano Correia de Oliveira
A saudade não basta, ainda que chegue a sua voz. Não me podia esquecer... daquelas lágrimas que, pela primeira vez, vi na sua cara. Na cara que nunca chorou...
sábado, 13 de outubro de 2007
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Há sempre um reencontro - 40 anos
Ainda há dias, bem no centro de Madrid, entre tapas de cabeça de javali com rocquefort, bebendo vinho de Ribera del Duero, pude apreciar uma inolvidável fotografia de Che, acompanhado de Santiago Carrilho, a ver uma corrida de touros, possivelmente em Las Ventas. Nessa fotografia aparece um Che jovem e um Santiago Carrilho já a envelhecer.
Em 1998 (terá sido?), por causa de um debate com Mário Soares sobre a transição democrática e a revolução de Abril, tive o prazer de conhecer Santiago Carrilho. Mais tarde revi-o em Madrid.
Foi assim, com uma certa emoção, que apreendi nessa fotografia o elixir da eterna juventude: a morte!
Quem não compreende a morte, não percebe o mito. Eu tentei percebê-lo na minha - ainda...- curta vida, sem ter entendido a sua morte.
Foi pena que a conclusão chegasse tão tarde...
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Terá sido há anos...
Para ir ver o impulso que fazia palpitar o seu coração, viajou de comboio...
Como se existisse apenas aquele vagão, entre o passar dos carris, tuc-tuc, tuc-tuc...
Deu-se o encontro... Multicultural.
Como se existisse apenas aquele vagão, entre o passar dos carris, tuc-tuc, tuc-tuc...
Deu-se o encontro... Multicultural.
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
3 pontos de fuga
Aprendi que, na vida, devemos encontrar um ponto de fuga. Olhando para a minha, vejo três: Sudão, Birmânia e Afeganistão. Quando, dos que vejo, encontar o evidente, contacto-vos.
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Ponto de partida
Este blog, no próximo fim de semana, ruma a Madrid. Entre outras coisas, irá visitar Paula Rego e beber uns copos nas mais diversas tabernas. Muitos, aliás. Exactamente como no fim de semana que decidiu nascer, em Madrid, em Março, do ano da graça de 2007. Veremos se, voltando ao ponto de partida, por aqui continuará. Se seguisse a vontade dos autores, é certo, nunca mais aqui voltava!
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