terça-feira, 9 de outubro de 2007

Há sempre um reencontro - 40 anos


Ainda há dias, bem no centro de Madrid, entre tapas de cabeça de javali com rocquefort, bebendo vinho de Ribera del Duero, pude apreciar uma inolvidável fotografia de Che, acompanhado de Santiago Carrilho, a ver uma corrida de touros, possivelmente em Las Ventas. Nessa fotografia aparece um Che jovem e um Santiago Carrilho já a envelhecer.
Em 1998 (terá sido?), por causa de um debate com Mário Soares sobre a transição democrática e a revolução de Abril, tive o prazer de conhecer Santiago Carrilho. Mais tarde revi-o em Madrid.
Foi assim, com uma certa emoção, que apreendi nessa fotografia o elixir da eterna juventude: a morte!
Quem não compreende a morte, não percebe o mito. Eu tentei percebê-lo na minha - ainda...- curta vida, sem ter entendido a sua morte.
Foi pena que a conclusão chegasse tão tarde...

1 comentário:

Anónimo disse...

" Não quero nunca renunciar à liberdade deliciosa de me enganar" - Che Guevara