sábado, 28 de abril de 2007

Passei a mão na tua coxa… eriçaste-te! Foi irresistível beijar a curva perfeita do teu pescoço e, ao mesmo tempo, um toque subtil a arrepiar o elegante corpo…

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Mas que Raio!

Seduzido franzi o olho esquerdo e disse:
-Mas que raio! Afinal que me fizeste tu?! - Estremeci.
Voltei a respirar... Adormeci, não fomos sem destino, apenas ficámos... No silêncio.

Sexta-Feira

O melhor dia da semana é a sexta-feira. Não por causa do fim-de-semana, mas porque antecipa a longa noite...

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Não digas nada

A tua voz aveludada pode entrar em mim,
Suavemente, percorrer o meu corpo...
Arrepiar-me. Tocar-me no coração.

Levo-te

Vi-te, subitamente, pelo canto do olho...
Deslumbraste-me!
Senti o teu aroma...
Viciei-me!
Em cada sonho levo-te, sem querer saber para onde...
Levo-te!
Nunca pensei que o Sol te acompanhasse.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Cada vez que dizes não, penso que é mesmo não. Sabendo, muitas vezes, que é sim...

domingo, 22 de abril de 2007

Um dia, acredito, há-de nascer quem me compreenda.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Desvario


Na Cidade e na Amargura,
Acontecidos num relâmpago.
Olvidados! Por ela, sem doçura,
Doídos e violados no âmago.

Desviados da efeméride, sós,
Única amizade, um desvario…
Barbas brancas como dos avós
De um saber e de um vadio!

Caminhos enviesados de calçada,
Percorridos com astúcia, acuidade.
A esquina e contra esquina empedrada
Vamos! É esta a nossa felicidade…

quinta-feira, 19 de abril de 2007


As portas fecharam-se. Nem todas ao mesmo tempo, nem ao mesmo ritmo. Mas fecharam-se e deixaram-no como de início, como sempre: isolado. Sem saber como se renovar, limitou-se a observar a partida do destino. Com ironia, mas com tristeza e angústia.
Sabia, no fim, que o futuro seria viver do passado. Esperou algum tempo e foi-se...

terça-feira, 17 de abril de 2007

Aquele caminho...

Por mais anos que viva, aquele caminho de ilusão não me sai da cabeça... Nem as pedras que atiraste.
Até que ponto é que aquelas eram as tuas palavras?

sexta-feira, 13 de abril de 2007

O´Neill

Hoje acordei a pensar nos teus seios. Só agora sei, mas, por certo, eram os teus...

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Vale a pena!

Ontem assisti a um concerto notável: Panda Bear no B.Leza. Se puderem, ouçam que vale a pena.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

(em formação)

Espúrio

A vida que levo é espúria
O funeral que pressinto, breve,
As mulheres que deixo em fúria,
Aparecerão ao de leve.

terça-feira, 10 de abril de 2007

Um Ano

Há um ano descobri, no meu trilho, mulas que têm de ser montadas de cavalo em cavalo. Empedernidas e despojadas, buscam a improbabilidade de procriar.
Desiludidas continuam vivas, de montaria em montaria, frustração após frustração.
Desanuladas...

é simples

Olhei e vi-te de lado. Não resisti: abordei-te, paguei a tua conta e levei-te para casa.
Passaste a ser minha.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Mal... Muito... E Bem...

... Amado.

Longevidade

Prlim, Pim,
Fim...

SóS?

Lágrimas caídas num caminho sem fundo...
Quem as apanha no rio se caminhamos SóS?

Possível

O escrito é uma possível verdade...
... O dito é uma possível mentira.

SIM

Julguei... SIM julguei!
Mal, mas fi-lo, a última gota,
inesperadamente, sobre ti esgotou-se.
Afinal... Afinal, SIM, sempre me desiludiste

terça-feira, 3 de abril de 2007

Madura

Não precisavas de ter sido cruel. Se entendesses o que te quis dizer, percebias que o que não dá para evitar, não é evitável.
Mesmo que soubesses que não dava, que nunca dormirias sossegada, ou que ele perceberia, podias ter evitado o que querias evitar...

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Audaz, levantei a sua saia...
Era Nazarena.
Caminho entre iguais,
Sobranceiro como sempre.

Evito os demais,
Por enjoo na mente.

Radico na igualdade
A liberdade decente.

Sou, na verdade, um puro doente
Demente e descrente
Que algum dia a verdade
Descubra a gente
E lhe tire a corrente.
Escusavas de ter olhado de soslaio, como se pedisses o que queres. Não era dia, nem hora. O ambiente estava sombrio e a música soava a falso.
Ainda assim, não resisti: levantei-me e abandonei o barco.

domingo, 1 de abril de 2007

6 Horas

Inesperadamente, um desvio no olhar,
harmonizadas, as vozes, num sorriso lindo.
Plenos da sensação abrupta, de arrepiar
o sangue agitado, dum pressentimento vindo.

Augúrios temerosos, capazes de hesitar
e dispersar, no vazio, o Ser caindo.
Cristalina, singular, sem lacrimejar.
Insurrecto, pela amizade e sentido findo!