Conseguir mesa ao lado dos músicos de Buena Vista, jantando num belo fim de tarde em Mafra, ali bem junto ao Convento, não era tudo. Precisava de mais. Precisava, a bem da verdade, de um concerto que reconfortasse a alma.
Foi o que sucedeu. De ritmo lento, em ritmo apertado, com sensualidade e dança, o concerto de Buena Vista Social Club, ontem, no Jardim do Cerco, em Mafra, marca um ponto de viragem na minha relação de altos e baixos com o grupo que passou de marginal em Cuba a grupo do mundo, no Mundo.
A evolução para ritmos mais associados ao Jazz comercial não é tudo - o que me desgosta, aliás. A palteia transversal e lenta também não. O que me surpreendeu foi a coragem e a vontade de, contra a maioria do público sentado, terem conseguido que aquela gente dançasse. Foi obra!
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