terça-feira, 29 de maio de 2007

Nunca
Vi o mar.

Içado
na preguiça
da conquista,
rejeitei ver,
procurei rejeitar.

Ai, nunca
Vi o mar!

Num País
Perdido no mar,
Encontrei,
Perdido,
O vento
Do …. Mar.

Tentei perguntar:
“ O mar?”

e o vento,
qual amante sem destino,
num assombro também em busca,
sussurrou:
“o mar…”

Desisti
De procurar.

1 comentário:

Francisco Geraldo disse...

Hoje sinto-me um cúcu,a escrever nos blogs de outros.Um cúco sem ninho no tempo dos relógios sem tempo.Olhe José!Continue com o Mar para que outros possam nadar sem piscinas na cabeça.António Ramos Rosa esse Poeta maior,disse uma vez que"Para os amigos tenho sempre um relógio no fundo da algibeira"...Assim sou.
Um abraço

Francisco Geraldo