Nunca
Vi o mar.
Içado
na preguiça
da conquista,
rejeitei ver,
procurei rejeitar.
Ai, nunca
Vi o mar!
Num País
Perdido no mar,
Encontrei,
Perdido,
O vento
Do …. Mar.
Tentei perguntar:
“ O mar?”
e o vento,
qual amante sem destino,
num assombro também em busca,
sussurrou:
“o mar…”
Desisti
De procurar.
terça-feira, 29 de maio de 2007
segunda-feira, 28 de maio de 2007
Ausente
A feira é mais do que um livro. Mesmo sendo a feira do livro. Sempre, desde pequeno, presente, ausentei-me durante um curto período. Por uma simples razão: a censura camarária a Fausto, o grande cantor da música popular portuguesa. Este ano, sem Câmara, e quando no país se respira uma atmosfera pesada, poderei voltar à minha feira. Como sempre, como dantes...
sexta-feira, 25 de maio de 2007
domingo, 20 de maio de 2007
Como Antigamente
À antiga, como deve ser
Escrito e descrito como se sente.
Palavras não têm valor sem ler,
Alma não vê e não mente.
Crê-se, fé e querer,
O Mundo... Descoberto e inocente
Vivos, puros. O Ser.
Explicações, alcançar a mente.
Tristezas, Alegrias... Viver.
Razão, amiga do amor dormente,
Disputas interiores, sonhos para ter,
Através do vento a paixão, de antigamente.
Escrito e descrito como se sente.
Palavras não têm valor sem ler,
Alma não vê e não mente.
Crê-se, fé e querer,
O Mundo... Descoberto e inocente
Vivos, puros. O Ser.
Explicações, alcançar a mente.
Tristezas, Alegrias... Viver.
Razão, amiga do amor dormente,
Disputas interiores, sonhos para ter,
Através do vento a paixão, de antigamente.
sábado, 19 de maio de 2007
quinta-feira, 17 de maio de 2007
Uma montagem de mulher
Era... Como vou explicar?
Bom, era como nunca foi...
Vi como nunca vi...
Escutei como nunca escutei...
Senti como nunca senti...
Viajei como nunca viajei...
Bebi como nunca bebi...
Bom, era como nunca foi...
Uma montagem... De mulher!
Bom, era como nunca foi...
Vi como nunca vi...
Escutei como nunca escutei...
Senti como nunca senti...
Viajei como nunca viajei...
Bebi como nunca bebi...
Sonhei como nunca sonhei...
Bom, era como nunca foi...
Uma montagem... De mulher!
quarta-feira, 16 de maio de 2007
quinta-feira, 10 de maio de 2007
Um chega...
Há três sonhos - sonhos, sonhos mesmo...- que acompanham o meu sono. Periodicamente, mas sem sistema. Prejudicam o sossego, mas alimentam a imaginação.
É, no entanto, curioso saber que tu, antes de existires, já pertencias a um deles. Sem saber que o eras, já o foste. Sabendo que te encontrava, nunca saberia que eras tu.
segunda-feira, 7 de maio de 2007
Num sonho meu
Há tonturas,
Alegrias e agonias.
Há amargura,
Loucura e exaustão.
Há o que é meu e mais puro:
Há um sonho de dor,
Que nunca será um pesadelo.
Num sonho meu,
Há amor.
Num sonho meu,
Há ilusão e um palhaço com um tambor.
Num sonho meu,
Vejo o funeral
Que, no essencial,
Sou eu.
Num sonho meu,
Mesmo no fim,
mando eu,
Até acordar
e, por loucura,
ser internado
ou enterrado.
Num sonho meu,
Aparecem os amigos,
Para beberem,
Como sempre,
O penúltimo copo…
Há tonturas,
Alegrias e agonias.
Há amargura,
Loucura e exaustão.
Há o que é meu e mais puro:
Há um sonho de dor,
Que nunca será um pesadelo.
Num sonho meu,
Há amor.
Num sonho meu,
Há ilusão e um palhaço com um tambor.
Num sonho meu,
Vejo o funeral
Que, no essencial,
Sou eu.
Num sonho meu,
Mesmo no fim,
mando eu,
Até acordar
e, por loucura,
ser internado
ou enterrado.
Num sonho meu,
Aparecem os amigos,
Para beberem,
Como sempre,
O penúltimo copo…
sábado, 5 de maio de 2007
quinta-feira, 3 de maio de 2007
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